“É justo e razoável que um povo, constatando a inadequação da forma de governo aplicada em seu país, utilize todos os meios lícitos à sua disposição para substituí-la por outra que lhe parecer mais adequada.
Nós, monarquistas, estamos cientes de que a forma republicana de governo não conseguiu organizar o país. Foram cento e poucos anos de retrocesso. Nossa História está sendo distorcida. Nossos heróis, denegridos. Nossos valores, desprezados. A construção da nacionalidade, obra iniciada por Dom Pedro II, está se perdendo. A cidadania se enfraquece. A brasilidade está deixando de ser motivo de orgulho para nossa gente. Direitos civis e sociais estão esquecidos. O desemprego cresce. Saúde e educação estão abaixo da crítica. Não existe segurança. O crime organizado, impune, ameaça a autoridade do governo. Confunde-se direito de voto com democracia. Nossas forças armadas estão desprestigiadas. O entreguismo e o servilismo oficial, incentivam o domínio estrangeiro de nossa economia. A soberania nacional, proclamada por Dom Pedro I, está comprometida. Pouco a pouco, o Brasil está deixando de ser brasileiro.
É preciso retomar o caminho aberto por nossos imperadores. É preciso restaurar a monarquia parlamentar no Brasil.
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Nos tempos do Império do Brazil, sob Dom Pedro II, o Brasil tinha uma moeda estável e forte, possuía a Segunda Marinha de Guerra do Mundo, teve os primeiros Correios e Telégrafos da América, foi uma das primeiras Nações a instalar linhas telefônicas e o segundo país do globo a ter selo postal;
- o Parlamento do Império ombreava com o da Inglaterra, a diplomacia brasileira era uma das primeiras do mundo, tendo o Imperador sido árbitro em questões da França, Alemanha e Itália;
- em 67 anos de Império tivemos uma inflação média anual de apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da República, 41% em 1890 e 50% em 1891;
- a unidade monetária do Império, o mil réis, correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina;
- embora o Orçamento Geral do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a mesma, isto é 800 contos de réis anuais? E que D, Pedro II destinou ¼ de seu orçamento pessoal em benefício das despesas da guerra do Paraguai;
- 800 contos d réis significavam 67 contos de réis mensais e que os republicanos ao tomarem o poder estabeleceram para o presidente provisório um ordenado de 120 contos de réis por mês;
- uma das alegações dos republicanos para a derrubada da Monarquia era o que eles chamavam de custo excessivo da Família Imperial? A verdade é que esta recebia a metade do ordenado do 1º presidente republicano;
- Dom Pedro II se recusou a aceitar a quantia de 5 mil contos de réis, oferecida pelos golpistas republicanos, quando do exílio, mostrando que o dinheiro não lhes pertencia, mas sim ao povo brasileiro (5 mil contos de réis era o equivalente a 4 toneladas e meia de ouro? Quantia que o Imperador recusou deixando ao País um último benefício:
o grande exemplo de seu desprendimento. (Infelizmente esse exemplo não frutificou na República, como seria necessário);
- no Império o salário de um trabalhador sem nenhuma qualificação era de 25 mil réis? O que hoje equivale a 5 salários mínimos;
- o Brasil era um exemplo de democracia. Votava no Brasil cerca de 13% da população. Na Inglaterra este percentual era de 7%; na Itália, 2%; em Portugal não ultrapassava os 9%. O percentual mais alto, 18%, foi alcançado pelos Estados Unidos. Na primeira eleição após o golpe militar que implantou a república em nossa terra, apenas 2,2% da população votou. Esta situação pouco mudou até 1930, quando o percentual não ultrapassava a insignificante casa dos 5,6%.
No plebiscito de 1993 a monarquia recebeu, aproximadamente, sete milhões de votos (13% dos votos válidos} e, nesta época uma pesquisa do DATA FOLHA mostrava que 21% da população era monarquista ou simpatizante...”
Não deixe de ler o Manifesto Pela Restauração da Monarquia Parlamentar no Brasil.
Escrito por Correio Imperial